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segunda-feira, 3 de novembro de 2014


Desde outubro passado, a vida dona de casa Sônia, 43 anos, virou do avesso. Mãe do vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, que, segundo a polícia, confessou ter matado 39 pessoas em Goiânia (GO), ela falou ao R7sobre a dor e o impacto que a notícia provocou na família.
Muito abalada, Sônia disse que está “com o coração na mão” e afirmou que nunca desconfiou de que Rocha, 26 anos, pudesse ser um assassino em série. Na posição de mãe, tem dificuldade em acreditar na versão da polícia, embora saiba que há provas concretas contra o filho.
— Não passava pela minha cabeça. Até agora, estou abalada, a ficha ainda não caiu [...] Ele falou para mim que era inocente. Eu, como mãe, tem hora que não acredito.Foi um choque.
Na semana passada, ela esteve com Rocha na cadeia. Foi um encontro breve, conforme relatou. Desconfortável com a pergunta sobre como havia sido a visita, ela preferiu não expor detalhes. Falou apenas que não conversou a respeito das suspeitas que recaem sobre o filho.
Crimes
Em aproximadamente sete meses, 15 mulheres foram mortas em Goiânia. A primeira vítima foi a adolescente Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, assassinada no dia 18 de janeiro. A última vítima desta série de crimes foi outra adolescente, Ana Lídia de Souza, também com 14 anos, baleada em um ponto de ônibus no dia 2 de agosto. Todas essas vítimas, que tinham idades entre 14 e 29 anos, foram atacadas da mesma forma: um motoqueiro se aproximava, atirava e fugia sem levar nada
Em razão dos assassinatos, uma força-tarefa foi criada pela polícia de Goiânia, que começou a seguir as pistas do suspeito e a investigar também outros crimes. No início, a polícia dizia não acreditar que os homicídios tivessem sido cometidos por uma única pessoa. Entre os motivos que reforçavam a hipótese, estava o fato de que, nos depoimentos colhidos, testemunhas terem citado motocicletas de diferentes marcas e cilindradas. Além disto, as características físicas dos suspeitos também divergiam.
O vigilante foi identificado em imagens registradas por câmeras de segurança no dia 12 de outubro, perto de uma lanchonete em que uma mulher foi agredida por um motociclista. Segundo testemunhas, o motociclista tentou atirar na vítima, mas a arma falhou. Então, ele chutou a boca da jovem e fugiu.
Rocha foi preso em casa, em um bairro da periferia de Goiânia na noite do dia 14. Ele trabalhava como vigilante em um dos maiores hospitais do Estado. Entre os colegas de empresa, ele era considerado acima de qualquer suspeita. Até agora, conforme a polícia, o número de homicídios relacionados ao jovem seria 39, mas a quantidade de mortes pode ser maior. Entre as vítimas, estão moradores de rua, mulheres e homossexuais. No início, ele mataria aleatoriamente, mas depois teria adotado um padrão, conforme a investigação. Imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para que a polícia chegasse até o vigilante. 

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