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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirmou em entrevista exibida nesta quinta-feira que se for eleita não vai se aventurar na política econômica, e reiterou o compromisso com o tripé da economia para recuperar a credibilidade que disse ter sido perdida sob o governo de Dilma Rousseff, que busca a reeleição pelo PT.

"Nós não vamos nos aventurar em política econômica, não vamos inventar a roda. Há um processo que vem dando certo desde o governo Itamar, o presidente Fernando Henrique consolidou, o presidente Lula manteve. A presidente Dilma é que se aventurou e agora nós temos o nosso país com baixa credibilidade, pouco investimento, juros altos", disse Marina ao Bom Dia Brasil, da TV Globo.

A ex-ministra reiterou sua defesa pela autonomia do Banco Central e prometeu recuperar o tripé macroeconômico formado por meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante.

Segundo ela, a meta de inflação de um eventual governo seu será de 4,5 por cento. Há anos, a meta vem sendo definida em 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

"A nossa proposta é de 4,5 por cento, é isso que nós vamos manter", disse. Questionada sobre quais medidas vai adotar para atingir esse objetivo, Marina não entrou em detalhes. "É claro que você tem fatores que vão nos levar a poder alcançar esse objetivo", afirmou.

Marina disse ainda que o país hoje vive uma situação econômica muito difícil e de baixo crescimento e criticou a falta de controle dos gastos públicos. A candidata defendeu que sua vitória na eleição de outubro vai recuperar a credibilidade do Brasil.

"Vamos fazer com que o Brasil volte a crescer. Boa parte do capital que o Brasil precisa não é tangível, e intangível, é confiança, credibilidade, respeito ao contrato, criar ambiente que favoreça os investidores a voltar a investir no Brasil", disse.

A candidata lembrou que seu programa de governo prevê a criação de um conselho de responsabilidade fiscal para verificar as contas do governo, e garantiu que não vai elevar os gastos públicos acima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Marina também voltou a criticar o que chamou de "uso político dos bancos públicos", e disse que se for eleita essas instituições serão voltadas para a finalidade social.

"O que enfraquece os bancos é pegar o dinheiro do BNDES e dar para meia dúzia de empresários, falidos uma parte deles... Nós vamos parar com o mau uso, o uso político dos bancos públicos não queremos mais."

Fonte: Reuters
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