Com 29%, Pimentel lidera disput pelo governo de Minas Gerais

A primeira pesquisa Datafolha realizada após o registro das candidaturas no TSE, com eleitores do Estado de Minas Gerais, mostra que Fernando Pimentel (PT), lidera a disputa. Quando são apresentados os nomes dos candidatos, o petista aparece em primeiro lugar, com 29%, Pimenta da Veiga (PSDB), na segunda colocação, tem 16%. Tarcísio Delgado (PSB) tem 4%, Professor Tulio Lopes (PCB) e Eduardo Ferreira (PSDC) tem, cada um, 2%, Fidélis (PSOL) tem 1% e Cleide Donária (PCO), foi citada, mas não alcançou 1%. Em branco ou nulo somam 14% e indecisos 31%, um total de 45% de eleitores sem candidato.

Nesse levantamento realizado entre os dias 12 e 14 de agosto de 2014, o Datafolha entrevistou 1.238 eleitores em 50 municípios do Estado de Minas Gerais. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

O petista obtém suas melhores taxas entre os residentes da capital e região metropolitana (39%), e entre os simpatizantes do PT (50%). Já, o tucano, entre os que têm 45 a 59 anos e entre os mais velhos (23%, cada um), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos (30%) e entre os simpatizantes do PSDB (36%).

Pimentel divide a liderança na intenção de voto espontânea. O ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior tem 6%, enquanto Pimenta da Veiga tem 5%. Tarcísio Delgado, Cleide Donária e Fidélis foram citados mas não alcançaram 1%. Outras respostas chegam a 4% e brancos ou nulos 8%. A maioria (72%) não soube citar nenhum nome espontaneamente.

Quando questionados a respeito de quais candidatos ao governo mineiro não votariam de jeito nenhum, a disputa é acirrada. Tecnicamente empatados aparecem Fidélis e Pimenta da Veiga com, respectivamente, 16% e 14%. Enquanto, Fernando Pimentel e Cleide Donária têm, cada um, 10%, Tarcisio Delgado tem 9%, Eduardo Ferreira e Professor Tulio Lopes têm, cada um, 8%. Rejeita todos os candidatos são 8%, não rejeita nenhum são 12% e não souberam responder 32%.