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terça-feira, 23 de setembro de 2014

A respiração rareia, causando cansaço. Um coração bate devagar no corpo que ainda nem percebeu todas cores do mundo. Outro tem pressa, acelera os batimentos como em esforço físico feito por quem sequer viu-se erguido sobre as próprias pernas. Esses sintomas podem indicar que recém-nascidos possuem doenças relacionadas ao coração, dificuldades que impõem transformações de vida e peito.

Para divulgar os sinais da cardiopatia congênita, o Instituto do Coração da Criança e do Adolescente (InCor Criança) lança hoje o livro “De Nascença”, com fotos e histórias de quem encarou o problema. O evento ocorre às 19 horas, no auditório da Universidade de Fortaleza (Unifor). As fotos que compõem o material ficam expostas até 16 de outubro no hall da biblioteca do local.

O InCor Criança é uma instituição sem fins lucrativos que atua na consulta, diagnóstico e acompanhamento de crianças e adolescentes acometidas pela cardiopatia congênita. A entidade - fundada em 2003 - conta com oito médicos e atende cerca de 700 crianças por mês.

“Isso é questão de saúde pública. Se queremos diminuir a mortalidade infantil, temos de atuar nos casos de cardiopatia, que é o tipo de doença congênita mais prevalente ao nascimento. Se não houver tratamento, essas crianças podem morrer”, comenta o cardiologista Valdester Cavalcante Pinto Júnior, fundador do instituto e organizador do livro.

O livro se propõe a abrir essa discussão com 108 fotos e 25 textos que narram trajetória comum a pais e crianças acometidas pelas doenças -- situações que vão da angústia no diagnóstico à recuperação da qualidade de vida.

Filadélfia Lima, 41 anos, viveu processo parecido com a filha Evelin Júlia, 11. Ela notou dificuldades no desenvolvimento da garota, que, aos 6 anos, ainda não andava e se cansava com facilidade, mesmo sem fazer esforço.

Os sinais preocuparam a dona de casa, que buscou ajuda médica. Desconfiada, solicitou um exame do coração. Tinha razão. Júlia tinha cardiopatia congênita e precisava de operação. “Toda cirurgia causa medo, principalmente, essa que mexeria no coração. Tanto no dela, quanto no meu. Fiquei muito angustiado no início”, relembra.

Com auxílio dos médicos do instituto, a preocupação inicial se transformou em força. Todo procedimento, segundo ela, era explicado pelos profissionais com cuidado. Para ela, conhecer a doença e as formas de tratamento foi caminho que a levou à tranquilidade.

“Tinha dia que eu chegava aqui muito triste e saía renovada. Foi a força dos médicos que me fortaleceu também. Semanas depois da cirurgia da minha filha, eu já estava ajudando outras mães”.
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