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segunda-feira, 22 de setembro de 2014


A duas semanas das eleições, os cinco principais candidatos ao governo do Rio de Janeiro partiram para o ataque. Em debate organizado por VEJA, em parceria com a Universidade Estácio de Sá e a seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) nesta segunda-feira, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, foi o principal alvo dos adversários, mas não deixou barato. Também aumentou o tom das acusações contra os rivais, especialmente contra o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o senador Lindbergh Farias (PT). Marcelo Crivella (PRB) também adotou linha ofensiva, e Tarcísio Motta (PSOL) não poupou os adversários, chamando-os de “quatro Cabrais” em referência ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

O debate foi dividido em cinco blocos. No primeiro, um sorteio definiu que candidato perguntaria para qual adversário quisesse. No segundo e no terceiro, os pretendentes ao Palácio Guanabara responderam a questionamentos dos jornalistas Malu Gaspar e Leslie Leitão, de VEJA, Fernanda Thedim, de VEJA Rio, do presidente da Universidade Estácio, Rogério Melzi, e do presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz. No quarto bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si. O quinto bloco foi destinado às considerações finais.
Os candidatos fugiram de diversas perguntas, aproveitando o momento das respostas para alfinetar uns aos outros. Houve diversos momentos acalorados. Pezão e Lindbergh chegaram a discutir com o dedo em riste. Isso ocorreu durante a tréplica de Pezão a uma pergunta do presidente da OAB-RJ sobre quais seriam suas prioridades orçamentárias. Quando Pezão começou a falar, Lindbergh tentou interromper o discurso, em tom contestador. Pezão reagiu: “Me respeite”. Mas Lindbergh manteve o dedo em riste antes de deixar o governador completar a resposta. Antes da discussão, o senador tinha afirmado que o Estado do Rio de Janeiro “está quebrado”. E Pezão disse ser “lamentável” um “gestor que quebrou a prefeitura de Nova Iguaçu”, em referência ao petista, dizer isso.
Principal alvo dos adversários, Pezão concentrou ataques no ex-governador Anthony Garotinho, com quem divide a liderança nas pesquisas de intenção de voto. “O senhor não fez nada em oito anos e vai continuar sem fazer nada. Pegamos vinte trens que não estavam pagos. Tivemos de pagar. Compramos mais 110”, disse Pezão a Garotinho.
A principal estratégia dos adversários nesta campanha é explorar a rejeição sofrida pelo ex-governador Sérgio Cabral para desgastar Pezão. No debate de VEJA, a tática foi reforçada. Pezão foi chamado de “fantoche” do ex-governador Sérgio Cabral por Lindbergh, em uma crítica à capacidade de governar de maneira autônoma. Garotinho, Crivella e Tarcísio também insistiram na vinculação de Pezão a Cabral. Mas Pezão deu o troco em Garotinho no terceiro bloco: “Garotinho, você tem que sentar no divã e debater essa questão sobre o Cabral. Estou aqui debatendo o futuro do Rio de Janeiro e você só fica falando do Cabral”. 
Em terceiro lugar nas pesquisas, Crivella também adotou postura mais agressiva. Afirmou que existia a dupla "Cabritinho" e que agora existe a "Cabrão". "Essa questão do divã é engraçada. Era a dupla Cabritinho (Cabral e Garotinho). Agora é Cabrão (Cabral e Pezão). Mas a turma continua a mesma. Nós realmente precisamos mudar", afirmou Crivella. 
Transportes e segurança pública foram os temas que mais mobilizaram manifestações espontâneas dos candidatos. Lindbergh e Tarcísio criticaram nomeações políticas para a Agetransp, agência reguladora de serviços de transportes concedidos pelo estado do Rio de Janeiro.  “Esse é o retrato desse governo, que nas mais diversas áreas foi capturado pelo interesse dos grupos privados. Perdeu o controle. Não é só o tesoureiro do PMDB que foi para a Agetransp”, afirmou Lindbergh.
Na área de segurança, Garotinho teve de responder qual seria sua postura em relação a ex-policiais, acusados de envolvimento em esquemas criminosos, que foram flagrados fazendo campanha a seu favor. Como revelou o site de VEJA, o ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins pediu votos para o ex-governador volte ao poder. O inspetor Fabio Leão, o Fabinho, também foi flagrado pedindo votos em troca de uma reintegração à polícia dele e outros policiais demitidos. Garotinho se defendeu: “A possibilidade deles voltarem é nenhuma. Estão condenados, excluídos”
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