Com 55% das intenções de voto, Alckmin venceria no 1º turno em SP

O início da campanha das ruas não modificou o quadro pela disputa do governo do Estado de São Paulo, que segue tendo o atual governador, Geraldo Alckmin (PSDB), como líder e favorito. Com 55% das intenções de voto, o tucano seria reeleito no primeiro turno se a eleição fosse hoje. A preferência pelo governador oscilou positivamente na comparação com o levantamento anterior realizado pelo Datafolha sobre o tema, em 15 e 16 de julho, quando Alckmin tinha 54%. Seus adversários tiveram desempenho semelhante, com variações dentro da margem de erroou estabilidade.

Com 16%, Skaf (PMDB) ocupa segunda colocação (tinha os mesmos 16% na pesquisa anterior), e em seguida aparecem Padilha (PT), com 5% (tinha 4% em julho), e Gilberto Natalini (PV), Wagner Farias (PCB)m Raimundo Sena (PCO), com 1% cada. Os candidatos Laércio Benko (PHS) Maringoni (PSOL) e Walter Ciglioni (PRTB) não alcançaram 1%. Votos em branco ou nulo Em branco e nulo somam 12%, e 7% não souberam ou não quiseram opinar.

Nesse levantamento, realizado entre os dias 12 e 13 de agosto de 2014, o Datafolha entrevistou 2045 eleitores em 56 municípios do Estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

O candidato do PSDB também aparece à frente na pesquisa espontânea, quando os entrevistados indicam seu candidato sem a apresentação prévia de nenhum nome. Ele tem 20% das menções espontâneas, ante 5% de Skaf e 2% de Padilha. Menções ao candidato do PT ou ao candidato de Dilma somam 1%, e 12% pretendem votar em branco ou nulo.

Padilha, do PT, segue como o candidato mais rejeitado entre os postulantes ao governo estadual. Uma parcela de 28% do eleitorado paulistana não votaria nele de jeito nenhum (em julho, 26%). Em seguida, com o mesmo patamar de rejeição, aparecem Skaf (20%) e Alckmin (19%). Em um terceiro nível de rejeição aparecem os demais candidatos: Farias, Sena, Maringoni e Natalini são rejeitados por 12%, Benko, por 11%, e Ciglioni, por 9%. Uma fatia de 7% rejeita todos, 9% não rejeitam nenhum, e 16% não opinaram sobre o tema.