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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Os quatro candidatos a governador do Ceará participaram neste domingo (24) do debate político promovido pela TV O Povo, de Fortaleza. Cada um dos candidatos esteve no centro do debate e foi sabatinado pelos demais candidatos. A produção do programa também elaborou uma pergunta para cada um dos candidatos. O último bloco ficou reservado para as considerações finais de cada candidato.
Pela ordem estabelecida por sorteio no programa, os candidatos foram sabatinados na seguinte ordem: Camilo Santana (PT), Aílton Lopes (PSOL), Eliane Novais (PSB) e Eunício Oliveira (PMDB).
Camilo Santana foi questionado sobre o índice da pesquisa Datafolha que aponta a saúde como aspecto que mais desagrada a população cearenses, mesmo com investimentos na área feita pelo atual governador, Cid Gomes (PROS), que apoia o petista.
“Não tínhamos um hospital público no interior do Estado, não tínhamos uma UPA, não tínhamos uma policlínica. Pretendo fazer uma policlínica em cada regional de Fortaleza, mais um hospital, para descentralizar o atendimento. Vamos fazer parceria com os municípios para melhorar a atenção básica”, respondeu Camilo Santana.
Nas considerações finais, o candidato do PT a governador do Ceará, destacou conquistas do seu partido no governo federal. "Tenho muito orgulho de fazer parte de uma geração que vem mudando com o Lula, com Dilma, com Cid. Temos uma realidade da transposição do São Francisco, da Siderúrgica, da Refinaria que vem por aí. Sou candidato para garantir tudo de bom que está acontecendo no Ceará, mas também para corrigir o que não está funcionando. Conto com apoio do governador Cid, do presidente Lula, da presidente da Dilma", afirmou.
O candidato do PSOL ao governo do Ceará, Aílton Lopes, cita em seu programa de governo ações voltadas para segurança que não dizem respeito ao Governo do Estado, como liberação das drogas, desmilitarização da polícia e direito de greve dos policiais.
"O estado te falhado no dever constitucional. Hoje temos um déficit de meio milhão de pessoas sem moradia. O saneamaneto não chega a mais de dois terços da população. O governo fala de que, cada três policiais, dois foram contratados no seu governo, mas os índices só aumentam. Hoje, a cada duas horas, se mata uma pessoa", afirmou.
Aílton Lopes destacou nas considerações finais para defender um governo que defende as lutas sociais. "Você sabe que essa política não diz respeito a nós. Nós não nos reconhecemos nesse modo de fazer política tão mercantil. E por isso nós convidamos a cada um e cada uma que nos assiste nesse momento a lutar. Se organize, participe do movimento no seu bairro, do movimento popular, do movimento estudantil, do movimento de mulheres, porque foi nas lutas e nas ruas que nós conquistamos os grandes avanços sociais: a derrubada da ditadura civil-militar no país, a conquista do voto feminino, entre tantas outras."
Uma das principais propostas de Eliane Novais (PSB) para a segurança, o programa Pacto pela Vida, implantado originalmente em Pernambuco, é em parte implementado pelo atual governador do Ceará, Cid Gomes. O mediador do debate, Ruy Lima, perguntou se o que ela faria como governadora não seria o que o Cid já faz atualmente na área de segurança.
"Ele não implantou as 70 ações citadas pelo pacto pela vida. Como governadora, vou gerir esse programa no Ceará. Vou pactuar com todos os setores da sociedade. Vou sentar com a corporação, e dialogar. Nesse governo, desde a greve de 2012, o governo do estado não senta para dialogar a categoria. O nosso pacto pela vida será readaptado ao Ceará e vamos tirar essa violência das ruas", argumentou Eliane Novais.
Eliane Novais aproveitou o último bloco do debate para pedir voto aos cearenses e se tornar a primeira governadora do estado. "Queria convidar todos vocês a dizer que não devemos desistir do Brasil, não devemos desistir do nosso Ceará. Temos muita coragem de mudar o nosso Ceará, por isso aqui conclamamos para fazermos e tornamos a primeira governadora do Ceará. Aquela que vai se tornar protagonista do nosso governo. Teremos um grande Ceará, que trará a primeira governadora do estado", afirmou.
Eunício Oliveira, o candidato do PMDB a governador do Ceará, que indicou o secretário de recursos hídricos no atual governo do estado do Ceará, foi perguntado pelo mediador Ruy Lima por que ele propõe mudanças na gestão de recursos hídricos.
"Nesse período em que ficamos participando desse governo nunca houve um convite para participar de um diálogo, havia indicação de um partido, mas nunca havia consulta. Há uma seca perversa no interior do Ceará. Estive em Canindé e vi uma senhora dizendo que uma lata d’água estava custando R$ 25 e a última obra de recursos hídricos havia sido no governo Tasso. Não há uma obra de recurso hídrico do atual governo", respondeu.
Eunício utilizou os momentos das considerações finais para defender sua candidatura a governador do Ceará. "Quero dizer para você como todos os cearenses que me perguntam por que me tornei governador do Ceará. Tomei essa decisão de governar pela paixão que tenho pelo Estado. Não posso aceitar que esse estado não seja muito mais fraterno, mais humano, por isso estou conclamando que os cearenses venham juntos para fazermos nossas propostas e cumprimos essa etapa.
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