O candidato do PRB ao governo do estado do Rio, Marcelo Crivella, afirmou, durante caminhada pelo Centro do Rio nesta quinta-feira (28), que pretende mudar a forma como a segurança pública é tratada no estado. Ao comentar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) de pedir reforço de tropas federais para as eleições, o candidato considerou que há uma "crise de segurança".
"Vejo isso com imenso desalento, tristeza e amargura no meu coração. Estou convencido que a crise de segurança que enfrentamos só pode ser debelada com a mudança de costumes, das práticas políticas, com um governo de ficha limpa, honesto e capaz. Um novo marco na minha terra", afirmou.
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Até esta quinta-feira , o candidato havia visitado apenas uma comunidade, o Conjunto de Favelas do Alemão, mas afirmou que pretende visitar outras até o final da campanha. "Por enquanto estou dando prioridade aos locais de ponto de fluxo, que têm mais pessoas, calçadões, pontos de estações de metrô, barcas e trem", disse Crivella, destacando que durante a visita ao Alemão não enfrentou nenhuma dificuldade.
Para mudar o quadro da segurança no estado, ele destacou que a valorização da polícia será uma das primeiras medidas adotadas no seu governo, caso seja eleito. "Quero fazer o Minha Casa, Minha Vida para PM, quero dar colete à prova de bala para levar para casa. Quero também dar tíquete-refeição para todos e aumentar o efetivo. Vou ter uma tropa bem treinada, mas que respeite o povo. Caso Amarildo nunca mais", afirmou.
Ministro da Pesca durante dois anos do governo petista, Crivella disse que, assim como o candidato Anthony Garotinho (PR), ele também contará com o apoio da presidente Dilma Rousseff em ato de campanha. "Semana passada o pessoal da assessoria esteve aqui e cada um escolheu um local. Eu escolhi a Baixada Fluminense. Devo fazer um comício com ela na semana que vem ou na outra. A gente tinha três opções: visita a um local, caminhada ou comício. Eu escolhi comício", concluiu.