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sábado, 30 de agosto de 2014

O painel Propostas para o Agronegócio gaúcho ouviu, na tarde deste sábado (30), os cinco candidatos ao governo do Rio Grande do Sul com melhor colocação nas pesquisas. O evento foi realizado na Casa RBS, instalada na Expointer, uma das maiores feiras de agropecuária da América Latina, que teve início durante a manhã em Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Cada postulante ao Palácio Piratini teve 20 minutos para falar. A ordem foi definida mediante sorteio. As perguntas, com ênfase no agronegócio, mas que abordaram outros temas, incluindo políticos, foram formuladas por jornalistas, empresários e produtores rurais.
Em busca da reeleição, o governador Tarso Genro, do PT, foi o primeiro a participar do painel e destacou a ausência de conflitos violentos entre sem-terra e ruralistas ao longo da gestão. Ele também abordou a dicotomia estabelecida entre as causas ambientais e o agronegócio. "A sustentabilidade sem comprometer o agronegócio é possível e pode ser acordada. Não é possível impor um certo ritmo de desenvolvimento com sustentabilidade confrontando as exportações do setor primário. Estamos voltados a isso, com projetos de agroecologia", afirmou o candidato.
José Ivo Sartori, do PMDB, reforçou entre os produtores rurais presentes na Expointer seu apoio a Marina Silva, do PSB, aliada dos peemedebistas, e assegurou que conservará decisões da atual gestão que julga corretas. "Mesmo sendo oposição, tudo o que estiver caminhando bem, vamos dar continuidade. Teremos a nossa maneira de governar conversando com a cadeia produtiva para saber como o setor caminha, porque hoje o que tem maior credibilidade e dá maior PIB é a agropecuária. Ao mesmo tempo precisamos melhorar a questão de preservação", disse.
Candidato do PSOL, Roberto Robaina defendeu um "novo modelo", no qual a agricultura familiar e o atendimento às necessidades do mercado interno são prioridades. Diante de produtores rurais, defendeu mudanças estruturais na macroeconomia. "Quero destacar um problema estrutural que é o domínio do capital financeiro, porque o capital financeiro detém a capacidade de captação de crédito. O único que pode concorrer é o próprio estado. Sabemos que via BNDES o estado faz um direcionamento do crédito que beneficia poucos grupos econômicos", declarou.
Ana Amélia Lemos, do PP, defendeu o enxugamento dos gastos públicos, com medidas como cortes de CCs (Cargos em Comissão). Ela afirmou ainda que os agricultores também sofrem com a burocracia para avançar empreendimentos. "O produtor demora porque para tudo precisa de licenciamentos. E a estrutura do estado é muito complexa e burocrática. Estou em frente a produtores que conhecem esse dia a dia. A burocracia talvez seja a mais cara, é mais caro do que a própria carga tributária. O Rio Grande do Sul perde competitividade", ressaltou.
O último a ser sabatinado foi Viera da Cunha, do PDT, que ganhou aplausos ao tecer fortes críticas à postura do governo federal diante da tensão entre indígenas e pequenos produtores, e citou o ex-governador Leonel Brizola. "Um governo sob minha responsabilidade vai ter atenção especial aos trabalhadores e ao meio rural. O Brizola duvidava que algum outro governador tivesse construído tantas escolas. Muitas delas lá no meio rural, no meio do campo, para proporcionar a segurança aos mais jovens e acesso à educação pública de qualidade", afirmou.
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