Bandidos que foram denunciados por estarem promovendo uma festa ilegal no Setor "O" de Ceilândia (DF) agrediram o morador "errado". A vítima mora no mesmo terreno que a pessoa que fez a denúncia e foi confudida pelos criminosos, que queriam dar o troco.
A vítima, de 38 anos, está com o corpo todo marcado em função da violência que sofreu. Sem querer se identificar, ele disse que viu a morte de perto e considerou esse ato como uma corvardia.
— Achei que fossem me matar. Nunca bebi, fumei, não mexo com drogas, sou trabalhador e nunca imaginei passar por isso. Bateram muito na minha cabeça e temi pela minha vida.
Tudo começou porque a polícia foi chamada nesta quarta-feira (5) para acabar com uma festa que acontecia na região. Os participantes do evento não gostaram da presença da polícia e se anteciparam escondendo armas nos terrenos vizinhos.
Depois de algumas horas, eles descobriram que a polícia foi chamada por um vizinho que morava em um lote. Os bandidos foram até lá, arrebentaram o portão e entraram. Tentaram derrubar uma porta, mas não conseguiram e seguiram pelo corredor. O problema existem duas casas neste terreno e os suspeitos foram na casa da pessoa errada, que mora nos fundos.
O homem já se preparava para dormir quando foi surpreendido pelos bandidos. Eles quebraram a vidraça, o tiraram à força da casa e o levaram para fora, onde o espancaram. Chegaram a lever um galão de gasolina, que não chegou a ser utilizado. A sorte do morador é que os vizinhos avisaram aos suspeitos que a vítima não era quem eles estavam procurando.
Durante todo o momento, o morador apanhou sem saber o motivo. Teve o nariz e o maxilar fraturados. Foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) com diversos ferimentos na cabeça. Apesar de tanta violência, ele afirmou que continuará morando no mesmo endereço.
— Eu vou continuar aqui. Não fiquei com medo não.
Já o vizinho, que era procurado pelos bandidos, se mudou sob escolta policial no dia do crime. A vítima, além de ter sido agredida, teve também uma televisão roubada. Trauma e dor que ficarão na memória.
quinta-feira, 6 de março de 2014
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