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quarta-feira, 15 de outubro de 2014


A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) reforçou nesta quarta-feira a estratégia de sua campanha eleitoral para o embate com o candidato do PSDB, Aécio Neves, no segundo turno: a exemplo do debate na TV, a petista tenta desconstruir a gestão dele quando foi governador de Minas Gerais. O PT tenta colar no tucano a pecha de que os eleitores mineiros não votam mais em seu ex-governador com o bordão "Aécio, quem conhece, não vota".
“Por que é importante a gente saber que ele deve 8 bilhões de reais para a educação, 7,6 bilhões para a saúde? Porque isso é a forma como ele geriu Minas Gerais e explica a crítica que a população tem a ele. O que não é correto é ele achar que pode falar tudo e nós não podemos falar nada. Tem aí um componente, que acredito um tanto... Talvez o candidato tenha sido protegido a vida inteira”, disparou Dilma.
Antes de participar de reunião com professores e sindicalistas ligados ao PT em São Paulo, Dilma afirmou Aécio fala “barbaridades” de seu governo e admitiu ficar incomodada com as críticas do tucano. Para a petista, o adversário não está acostumado com o contraditório.
“Acho engraçadíssima essa história. Eu posso receber todas as críticas, escutar barbaridades a respeito de várias áreas da minha campanha e até da minha atividade governamental. Posso passar por isso e tenho de achar que faz parte da democracia, que é a discussão e a crítica política no momento da campanha eleitoral”, disse Dilma, para depois alfinetar o tucano, sugerindo que a imprensa mineira foi acrítica à gestão Aécio. “O candidato de fato não está acostumado a receber crítica, porque ele tinha uma certa blindagem quando foi governador de Minas.”
Dilma afirmou que o embate na TV não abordou características pessoais e que todos os dados que usou podem ser comprovados. A petista também disse que Aécio se faz de “perseguido” evita o debate. “Não gosto muitas vezes do tom que ele fala, não gosto. Acho que em alguns momentos não é correto, agora entre isso e ficar dizendo que tem mentiras, eu quero que o candidato prove as mentiras e diga onde estão as mentiras”, cobrou Dilma. “Eu não estou admitindo que se fale sobre mentiras. Essa é uma forma de se furtar ao debate. Todo muno que quer ser presidente da República é obrigado a debater.”
Dilma voltou a enumerar que o Tribunal de Contas de Minas Gerais fez balanços apontando que o governo Aécio não investiu o mínimo constitucional em Educação e Saúde. Também disse que ele tem parentes empregados no governo de Minas – o que seria considerado nepotismo na esfera federal –, e que índices de violência aumentaram no Estado na gestão Aécio, segundo o Mapa da Violência 2014 (taxa de 52% contra 37% nos Sudeste em geral). Ela afirmou que os jornais cobram do tucano explicações sobre obras no Aeroporto de Cláudio (MG), realizadas em uma fazenda desapropriada de um familiar de Aécio, e sobre a compra de espaço publicitário em rádios que pertencem à família Neves.
“Eu tenho uma retaguarda, que é o que eu fiz na vida. Quero ser julgada pelo que eu fiz, porque todo mundo sabe que não é só palavra. O discurso aceita tudo e o papel também. Quero confrontar realidade com realidade, proposta com proposta”, disse.
Petrobras - Em São Paulo, Dilma Rousseff voltou a citar o caso Petrobras para negar que seu governo tenha cometido erros na gestão da estatal. “Eu tenho muita tranquilidade. Em abril de 2012, eu não sabia que havia esse processo e retirei as pessoas. Então, eu não tenho o que assumir na Petrobras, eu tenho que investigar”, disse. 
Educação - Em discurso para uma plateia com mais de 1.000 professores, dentro de um clube na Avenida Paulista, a presidente-candidata fez afagos à categoria. Dilma fez críticas aos investimentos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na Educação e em programas sociais. “Não podemos deixar que voltem aquelas políticas de concentração de renda e de desprezo por parte da população. Recentemente, esse desprezo se manifestou e quero aqui manifestar meu repúdio à visão preconceituosa contra aqueles que votaram em nós e ao Nordeste. Elitista a gente sabe que eles sempre foram, só não precisavam exagerar”, disse.
Pré-sal - Depois da aliança de Marina Silva (PSB) com Aécio, Dilma passou a usar crítica semelhante à que fazia contra a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente sobre a exploração de petróleo no país. “O candidato adversário agora fala mal do pré-sal e diz sempre ‘vou acabar com o modelo de partilha e voltar ao modelo de concessão’. O que ele quer dizer com isso? Pelo modelo de concessão, a empresa que achar o petróleo fica com ele. Nós mudamos esse modelo. Agora, quem acha o petróleo reconhece que ele é da União, dos Estados e municípios.
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