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sexta-feira, 14 de março de 2014

A organização da Copa do Mundo exige das cidades-sede planejamento em todos os aspectos que podem influenciar nas disputas, trânsito, deslocamentos de torcida, segurança, etc. Porém o Rio de Janeiro, preocupado com os alagamentos que atingem o Maracanã, apelou para o mundo espiritual e firmou um convênio com uma médium para evitar chuvas na cidade durante a realização do Mundial.
A Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC) é uma organização religiosa administrada pela médium Adelaide Scritori, que afirma ser capaz de receber o espírito de um cacique norte-americano. A FCCC e a prefeitura do Rio são parceiras desde 2005, num contrato de custo-zero para ambas as partes.
De acordo com a reportagem do portal Uol, autoridades ligadas à prefeitura teriam consultado a médium para garantir que o índio espante as chuvas. Segundo a própria Adelaide, ela trabalha com o espírito para “minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza”.
No entanto, os trabalhos devem ter uma motivação maior do que evitar a chuva, por exemplo: “Fomos chamados para atuar no carnaval do Rio. Os desfiles aconteceram no domingo e na segunda. O carnaval, por si só, não interessa à fundação. Qual o problema de chover no desfile? Mas pensamos em aproveitar a oportunidade para mandar chuvas para São Paulo, que está enfrentando problemas de estiagem. E foi o que foi feito”, afirma Osmar Santos, diretor de assuntos corporativos da fundação e marido de Adelaide, fazendo referência às chuvas que aconteceram em São Paulo nos dias mencionados.
A FCCC já manteve acordo semelhante com a prefeitura de São Paulo, mas como a administração municipal não cumpriu sua parte (investir em obras anti-enchente), o convênio foi desfeito pela médium.
Outro caso de cidade-sede de um grande evento esportivo que contou com os trabalhos da FCCC é Londres. Em 2012, a capital inglesa contratou a médium para espantar as chuvas que estavam previstas para o dia da abertura das Olimpíadas: “Havia risco de chuva, mas fizemos uma intervenção. Em volta do estádio, só tinha nuvens negras, mas não caiu chuva na abertura. A chuva foi desviada para a Espanha, onde os agricultores estavam passando por um período de estiagem”, alega Santos.
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