— Ronaldo é um ninguém na política, não tem autoridade moral pra falar de política - afirmou.
Romário disse, no entanto, esperar que a relação com o ex-parceiro se tranquilize. Afirmou, porém, que, politicamente, Ronaldo é “um nada”.
Segundo ele, todo o problema começou há alguns dias, quando representantes de Romário foram a um encontro com representantes de Aécio, em um restaurante no Rio, para ali selarem o acordo do segundo turno. Ao chegarem lá, os assessores do Baixinho encontraram Ronaldo e dois amigos.
Segundo o senador eleito, por não verem em Ronaldo um interlocutor político, seus enviados não trataram da aliança. Ronaldo teria ficado chateado com isso.
— O Ronaldo para mim, em termos de política, é um cidadão como outro qualquer. Respeito o que ele fez dentro de campo, mas ele não tem autoridade na política. Como disse o Aécio, quem tem voto sou eu.
Romário disse ainda não ter tratado disso com o presidenciável tucano.
— Nossa relação é tão qualificada que não precisamos falar dessas coisas, afirmou.
Romário se mostrou familiarizado com o ambiente beligerante da política.
— Aprendi a não criticar o que é feito nesses momentos de disputa. Se o pessoal do Pezão acha interessante criticar o Crivella por ele ser da Universal, não vejo problema. Tem que se mostrar o que ele e o grupo dele (a Universal) planejam.
O senador eleito com 4,6 milhões de votos também atacou Cabral, dizendo que o ex-governador fez um “péssimo governo”. E garantiu que o acordo com Pezão prevê uma mudança de postura em relação aos temas que o Baixinho defende, como direitos de pessoas com deficiência, prevenção contra as drogas e incentivo ao esporte.
Fonte: Extra/Globo