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segunda-feira, 6 de outubro de 2014


A presidente-candidata Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira acreditar que os votos de Marina Silva devem se dividir entre ela e Aécio Neves (PSDB). A petista também afirmou ser uma "temeridade" discutir o apoio da candidata do PSB poucas horas depois da eleição. A entrevista concedida pela presidente no começo da noite, no Palácio da Alvorada, foi a primeira após a votação deste domingo.
A presidente adotou um discurso cauteloso ao comentar a possibilidade de apoio de Marina Silva. "Eu acho que hoje seria uma temeridade qualquer fala a respeito de como serão os apoios no futuro. É óbvio que muitas vezes os apoios não dependem só de uma pessoa. São decididos por várias instâncias. Então, nós temos certeza que uma parte dos votos vai se dividir entre eu e o candidato. É o provável", declarou. O presidente do PSB, Roberto Amaral, é o principal entrave para apoiar Aécio Neves, embora dirigentes nos estados sejam favoráveis à aliança com o tucano.
Dilma confirmou ter falado com Marina por telefone nesta segunda-feira, mas disse que o apoio no segundo turno não foi tema da conversa. "Eu recebi um telefonema extremamente gentil e civilizado da candidata Marina. Ela me cumprimentou pela eleição, eu agradeci o cumprimento e disse que tinha certeza de que ambas lutamos para melhorar o Brasil em que pesem nossas diferenças", afirmou.

A petista também disse que deve começar sua campanha no segundo turno pelo Nordeste. Em seguida, ela deve visitar a Região Sul, Minas Gerais e São Paulo.
Na entrevista, Dilma também deu mais uma mostra de como serão as críticas ao adversário Aécio Neves na etapa decisiva da campanha. Parte do repertório já havia sido usado durante a campanha, mas o protagonismo de Marina Silva como adversária de Dilma mudou o foco dos ataques. Agora, a munição que o PT reuniu deve ser usada de forma intensa, especialmente porque o risco de derrota é o maior desde 1998.
"Quando eu digo que voltam os fantasmas do passado estou me referindo ao que ocorreu no governo FHC", disse ela. Na lista de argumentos surgiram argumentos como o de que no governo do PSDB, a inflação era mais elevada do que hoje e a construção de escolas técnicas foi muito menor. Dilma também afirmou que, na época, "as taxas de juros foram as mais elevadas praticadas no Brasil, em período pós-Plano Real".
A presidente também afirmou não estar surpresa com o resultado do primeiro turno, apesar da discrepância entre as pesquisas e os números das urnas. "Eu esperava direitinho, sabe por que? Porque nós não acreditamos nessa inafabilidade das pesquisas. Nós não acreditamos nisso, até porque a gente tem um histórico de algumas coisas surpreendentes que acontecem na eleição", disse.
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